26 de ago. de 2012

Há um desproposito no queixume daqueles que cobram a presença de políticos na cena artística local, tipo: estréias teatrais, quermesses de bairro, saraus de mães de misses, bailaricos teens... Digamos que nem é bem assim, ponto. Há politicos que já deram o ar de sua sagacidade emulando artistas, cantores, atrizes, produtores culturais de nossa cidade. Não elenco nomes pra não ser citado junto a j...
ustiça eleitoral. Depois, nun estou afim de puxar saco desta malta. Convenhamos que ha eventos 'personalizados' que foram bem visitados pelos nossos 'princips'. Sabe-se também, de gente que recebeu, dado sua importância cultural (kkkk) benesses e recompensas fartissimas... Nesses casos nem necessitando da visitas dos tais reclamados ilustres. Todos sabem nomes e acontecidos, todos comentam a sorrelfa (kkkk), mas, toda classe emudecida aguarda sua vez na fila da possivel benemerencia futura. Atualmente bate-se em cachorro morto, posando-se de arbítros de uma consciencia límpida ... quá quá quá... Um silencio constrangido e hipócrita nivela por baixo nossa classe. Tudo bem? Tá, tudo bem. Somos pobres artistas sem espaço, voz e defensores da causa. Mas, o que dizer, desses que nun arremedo de opera bufa, gente que sendo paga para ver, comentar, fomentar o discurso crítico do publico em jornais e nos meios de comunicação em geral, silenciam; desvirtuando a comunicação do fato artístico em prol da exaltação do silencio. Nada a dizer não é? O que podemos retirar de tais evidencias, é que somos sem sombra de dúvidas, das noticias ditas culturais, as primeiras em desimportância. Salvo engano, ha nesses casos, o tratamento entre amigos, e as relações de compradismo e de 'brodagem' impulsionando o testemunho, o documento. Lamentável ouvir da classe artística o sussurro desdenhoso sobre a performance da intelligentsia midiatica local. Lamentável ser apenas um sussurro. Carlos bartolomeu -26/08/12
 

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