22 de out. de 2008







  • "Minhas encenações reeditam continuadamente aspectos noturnos do viver. As sombras rejeitadas, descobertas tardias demais. Um arsenal de gostos primários que se tornam luminescentes quando encarados. Faço disso minha reflexão e meu teatro.


  • A gestualidade fotográfica das personas, certo endereçamento à Morte, não como um fim, mas, antes, passagem pela lenda, e discurso do vazio são os atavios que emolduram minha narrativa.


  • Uma representação que se adelgaça e se exige parecer a um quase nada de esforço e criação. (...)"


  • Continuar a exercer-me enquanto criador é exigencia íntima. Difícil e incompreendida pela grande maioria. Solitária.


  • Creiam-me, minha inclusão é nenhuma nesse momento de passagem temporal, onde toda obra de poesia se ressente da obrigação de se aliar a fome do desconhecimento, e ser amparada e estimulada pela cultura do empreguismo.


  • Estou à margem, e não participar no ensaio de nulidades que amplia o mercado da esmola, é o enfrentamento do irrealismo proposto por tolices 'políticas'. Olho dentro do olho, o corte de lámina cega sobre a visão nula do arrivismo salvacionista da ocasião.

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