- "Minhas encenações reeditam continuadamente aspectos noturnos do viver. As sombras rejeitadas, descobertas tardias demais. Um arsenal de gostos primários que se tornam luminescentes quando encarados. Faço disso minha reflexão e meu teatro.
- A gestualidade fotográfica das personas, certo endereçamento à Morte, não como um fim, mas, antes, passagem pela lenda, e discurso do vazio são os atavios que emolduram minha narrativa.
- Uma representação que se adelgaça e se exige parecer a um quase nada de esforço e criação. (...)"
- Continuar a exercer-me enquanto criador é exigencia íntima. Difícil e incompreendida pela grande maioria. Solitária.
- Creiam-me, minha inclusão é nenhuma nesse momento de passagem temporal, onde toda obra de poesia se ressente da obrigação de se aliar a fome do desconhecimento, e ser amparada e estimulada pela cultura do empreguismo.
- Estou à margem, e não participar no ensaio de nulidades que amplia o mercado da esmola, é o enfrentamento do irrealismo proposto por tolices 'políticas'. Olho dentro do olho, o corte de lámina cega sobre a visão nula do arrivismo salvacionista da ocasião.
2005: INÍCIO da COMPANHIA DO CHISTE. 2006: 'ANTES DO BEIJO' Texto e Direção 'ATORES DO ÓRGÃO IRRESPONSÁVEL', premiado pela APACEPE como melhor encenação do ano. 'ATORES DA NOITE' 2007, A primeira publicação da companhia: TEATRO SUSPEITO. 2009: Segunda publicação CARTAS DE PREGO - INSTRUÇÕES DE ABORDAGEM E DESCULPAS CÊNICAS . Encenação de MADLEIA + OU - DOIDA. 2010: a leitura de AS TUAS MÃOS ONDE ESTÃO? 2012: publicamos: A TESTEMUNHA CRIATIVA NAS ENCENAÇÕES.
22 de out. de 2008
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