25 de jan. de 2007

ATORES DO ÓRGÃO IRRESPONSÁVEL
Prioriza a adição da graça, da graça sem graça, também. Os chistes mau ditos, uma vontade pretensiosa de apaziguar os tristes e os muito serios.
Nossa ação teatral recria ironias, ambiguidades, aquece lugares comuns da amorosidade, enternecendo-se explicitamente com `aqueles sujeitos cheios da importância de seus tormentos românticos, de seus sentimentos, desejos.
Na sexualidade de tais personagens registramos a possibilidade de sermos felizes, em despertarmos para além da queda e do erro.
Nossa história em dois atos dialoga com temporalidade exiguas e dilatadas, aceitando a inevitabilidade de sua provocação ao meramente humano.
E o resto é aquilo que algum dia dará certo.